quarta-feira, 27 de janeiro de 2010







Maya


Ninguém escapa da dor,
Ninguém vive sem amor;
A vida é uma ilusão sem fim,
A morte, o silêncio eterno.

Viemos do etéreo, do pó e do amor;
Nascemos na dor,
Vivemos na busca do equilíbrio
E morremos querendo viver mais.

O passado, o presente e o futuro
São iscas de Maya embaçando a visão,
Movendo sentimentos e flechando o coração
Num ciclo sem fim.

A dor é filha do amor.
Mas nem o amor resiste à dor...
Ai, por que choras, então,
Se tudo não passa de ilusão?

Bsb-DF, 18 de julho de 2007

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