sábado, 8 de agosto de 2009
Eu e a Poesia
Nos momentos de solidão,
Do estupor de uma vida que se esvai,
Sou eu o testemunho do tempo real;
A poesia, o caminho sideral
Da utopia de um espírito sem rumo.
A vida vai seguindo seu curso...
E a poesia - redoma carregada de eflúvios
Do que se encontrou nos caminhos.
Renega-a e canta a morte.
Da fera que se materializa
Nos escárnios que vomito,
A poesia deles se alimenta
E os transforma em néctar
Para se manter mais que viva.
Constato que ainda não estou morto
Porque a poesia está mais que viva
E ri dos meus desassossegos
E dos assombros que assaltam minha alma.
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